Tuesday, June 21, 2011

...so(litude) in(with) you


...esboços da semântica das palavras trancritas de ti
em fracções de segundos intemporais
quedas repartidas em pautas rasgadas pelo vento que se desfez na face do re-encontro
o nosso
frágeis sentidos desprovidos de sentimento e desencanto
dilacerantes chagas de lâminas ocultas em sorrisos encaixados como peças do puzzle
aquele puzzle que habitava o nosso quarto em lânguidas paixões de nada
em nada
vómitos em lazer a queimar a cinza dos olhos que cruzam o teu caminho
o meu
gatinhando na areia voluptuosa e imensa imersa que te tolhe em escárnios de dizeres mal-entendidos trepidantes quedas de anjos inexistentes em espelhos de encruzilhadas
stop
o sinal que te pede mais
e mais
sem falar
intenso e atroz
aterrador standby de emoções tolhidas em usufruto da tua
teu
antepenúltimo adeus
adeus
meu
minha antecamera de casebre em insultos
tonturas escabrosas do desejo
miragens de terror em sorrisos de máscaras isoladas na tentação
de sermos aquele
aqueles
um e um só
em psicoses de sonhadores esquizofrénicos na penumbra do sal dos dias
hologramas sepultados na parede de papel pardo forrada rasgada em acessos de fúria desmedidos
como cárceres nas celas à espera
à espera do dia
o tal
a perpétua como destino
a fuga
sem fuga do ser
resquícios de ti
de nós
em míseros recantos nos gritos de choro compulsivo da criança abandonada no antro a definhar de calor humano ou qualquer outra coisa ou aquela outra coisa de sermos
o sentimento na ponta dos dedos
a escorrer em lágrimas doces de encantos
lúgubres insónias em relâmpagos que te ardem em esquiços sombreados emoldurados pelo nosso caminho
o teu
o meu finda aqui neste espaço desfaço a promessa que te fiz em insane memória da escória ultrajada pelo fulgor do teu abraço

...em frágeis sentidos desprovidos de sentimento e desencanto dilacerantes chagas de lâminas ocultas em sorrisos encaixados como peças do puzzle.
stop.
quero mais.

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